Tudo que você precisa saber sobre o seu animal de estimação

Sobre enforcador…

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Segundo a pesquisa, durante o treino o cachorro foi disciplinado (eu diria punido) com a sua elevação, retirando seus pés do chão, usando o enforcador. Nos primeiros dias o cachorro se comportou normalmente, mas depois começou a apresentar ataxia (falta de coordenação dos movimentos) e movimentos repetitivos circulares para a esquerda e períodos de consciência reduzida. O exame neurológico revelou severa desorientação, pleurotótono esquerdo (contração muscular sustentada, levando à uma postura anormal fixa) e movimentos repetitivos circulares. Estes sinais sendo consistentes com lesão cerebral multifocal. O exame de ressonância magnética apresentou mudanças anatômicas consistentes com quadro de severo edema cerebral resultado de uma isquemia. Devido à gravidade do quadro clínico o cachorro de 1 ano de idade foi sacrificado.

 

Aqui ficam minhas poucas palavras, nem sequer entrando na questão comportamental do uso de técnicas de treino punitivas (que poderia escrever dias sobre isso), mas limitando-me a questão médica do uso de coleira enforcadora: este caso foi um relato extremo sim, porém fica óbvio o grave risco de lesão cerebral inerente ao uso do enforcador em cachorros ou qualquer animal. Além disso problemas relacionados ao sistema respiratório e digestivo são por vezes agravados pelo uso destas coleiras. Não é porque você “usa poucas vezes”, “rapidinho”, que “é de tecido e não de metal” que seu cachorro não corre risco de sofrer lesões.

 

Meu posicionamento: hoje existem muitos outros tipos de coleiras que trazem muito menos risco para o animal. Mesmo para animais que “puxam” muito, temos as coleiras-cabresto e alguns outros tipos de coleiras peitorais (os gentle leaders, easy leaders, easy walker, etc), portanto pra que utilizar coleira do tipo enforcador?

 

Dados da pesquisa:

Severe brain damage after punitive training technique with a choke chain collar in a German shepherd dog. Kristina Grohmann, Mark J. Dickomeit, Martin J. Schmidt, Martin Kramer. Department of Veterinary Clinical Sciences, Small Animal Clinic, Justus Liebig-University, Frankfurter Straße, Giessen, Germany, Tierärztliche Klinik Stommeln, Nettegasse, Pulheim, Germany. Journal of Veterinary Behavior 8 (2013) 180-184.

 

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