Mito ou verdade: “Filhotes, antes de serem completamente vacinados, não devem entrar em contato com qualquer pessoa, animal ou ambiente fora de casa.”

Os médicos veterinários costumavam informar que até que todas as vacinas fossem aplicadas, o filhote não deveria ter qualquer contato com outro animal, pessoa ou ambiente que não a casa: deveria ficar completamente isolado. A questão é que o período para socializar o filhote, ou seja, fazê-lo se acostumar com os diverso tipos de estímulos, se fecha antes do animal possuir todas as suas vacinas, antes dos quatro meses de idade para os cães e antes da oitava semana para os gatos. Esta abertura a novas experiências logo no início da vida, se bem efetuada, possibilitará ao animal adulto a tranquilidade em relação à estímulos com que se acostumaram durante a infância, prevenindo futuramente o medo ou reações de defesa e agressividade à estímulos comuns no dia-a-dia de suas vidas, como outros cães, gatos, crianças, objetos, barulhos e etc.
Não socializar o filhote não deve ser uma opção, pois tem como consequência a alta probabilidade de problemas comportamentais, sendo estes alguns dos principais fatores para o abandono e eutanásia de cães e gatos em todo o mundo. Mas também não podemos levar um filhote que não tomou todas as vacinas para a rua ou deixá-lo entrar em contato com animais desconhecidos!
Então o que fazer?
Hoje em dia, felizmente, as vacinas estimulam de forma muito eficaz o sistema imune do filhote, então as recomendações mais recentes para vacinação de cães indicam que para um filhote sadio, a primeira vacinação deverá ser dada na sexta semana de vida, iniciando-se a socialização de filhotes entre a oitava e nona semanas, com no mínimo uma vacina já aplicada. Além disso, são extremamente obrigatórios alguns cuidados na socialização, como nunca expor o animal a outros cães ou áreas externas como parques, calçadas, locais com fezes de cães ou outros animais; expor o animal apenas a locais conhecidos, restritos e que tenham um plano de desinfecção específico; expor o filhote apenas a animais conhecidos, sem sinais de doença e vacinados (se filhotes, que tenham sido vacinados há pelo menos 10 dias para cinomose, parvovirose e Bordetella); além de contar sempre com a supervisão de um médico veterinário e profissional comportamentalista animal. Cuidados extras devem ser levados em conta de acordo com a região, devido à doenças endêmicas.
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